terça-feira, 15 de abril de 2008

Subject: e as fotos, cabeção?

Pra qdo?

to trabalhando feito jumenta...
no findi tem gente mudando la pra casa.
as coisa tao tensa.

e ai?


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Seu vocabulário é tão rebuscado que, por trás de cada palavra, há uma chance de eu me comover. Especialmente o seguinte trecho, de um barroco incomum por sinal:

"to trabalhando feito jumenta..."

Uau. Estou boquiaberto. Tantas imagens! Sua mensagem é uma verdadeira obra-prima.

Agora, quanto às fotos, senhorita, eu já lhe dissera, aliás, chegara até mesmo a pressioná-la em busca de uma resposta: foi quando a senhorita me lançou um "vá se foder, estou ocupada" (mas não nesses termos) e me colocou no meu lugar. Quem não ia ficar intimidado? Quem voltaria a perguntar depois dessa? Pois é, eu não.

Hoje eu vou a Guarulhos, então não vai ser possível. Você só precisa me dizer um lugar e uma hora e estarei lá. Mas, pelo contrário, me vem com um jargão saído da boca de quadrilheiros antes de um assalto a banco: "e ai?" Sabe quanta hostilidade há nessas simples três letras? A interrogação é o bônus da aversão, o corolário da malevolência.

Quem me dera escrever desse jeito! Traz riso, indignação, admiração e, puta merda, dúvida mesmo quanto ao futuro da linguagem, não a língua portuguesa, mas aquela mais geral, ou seja, a própria capacidade humana de se comunicar através de signos e símbolos. E em cinco linhas!

Enquanto isso, sofro de verborragia. Percebe?

M.

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É muita perspicácia pra uma pessoa só.
O Martin me mata de rir siempre. Depois dessa o que uma mortal responde? Simples:

HAHAHA, Martin.

Vc é seguramente um dos caras mais engraçados que eu conheço.

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